Take and burn them
Take all your love letters and scraps
You'll feel them smell a softer scent.
And in the end,
the paper sparks,
they'll just fly as
ascending stars.
Leaving her away from me,
with happiness and a relief.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Lúcida aurora
É verdade mesmo que tudo
renasce com o sol;
Com novas cores,
tons, dimensões,
e profundidades (nem sempre) harmônicas.
Tenho aqui trinta e duas
crenças e oito raios de sol
para comprovar isto.
renasce com o sol;
Com novas cores,
tons, dimensões,
e profundidades (nem sempre) harmônicas.
Tenho aqui trinta e duas
crenças e oito raios de sol
para comprovar isto.
O mar é diferente
O mar é diferente
neste lado leste da orla;
águas de um verde sem ser
o azul da outra praia
de um safira mais contente.
Será pelo sol ou
os ventos?
Ou pelas areias, talvez,
reclusas, quase omissas
a esta hora quase meio-dia.
Constante mesmo é que é só
o desejo de chegar ali,
aproximar-se como dois amantes
num abraço profundo das marés.
O mar é diferente
neste e nos outros lados da orla.
Mas quem, neste mundo, pode ser
a isto tão indiferente?
neste lado leste da orla;
águas de um verde sem ser
o azul da outra praia
de um safira mais contente.
Será pelo sol ou
os ventos?
Ou pelas areias, talvez,
reclusas, quase omissas
a esta hora quase meio-dia.
Constante mesmo é que é só
o desejo de chegar ali,
aproximar-se como dois amantes
num abraço profundo das marés.
O mar é diferente
neste e nos outros lados da orla.
Mas quem, neste mundo, pode ser
a isto tão indiferente?
domingo, 1 de junho de 2008
Resignação
Insustentável sensação
de que uma escada
de vidro não resiste
à ausência do peso
de tua alma em
mortalhas.
Silêncio que não justifica
o roubo cruel de
teus feitos dedicados.
Mas gosta de sofrer
aquele que espera
para ver e
não sentir
a flecha que lhe
corta além da carne.
Recuperar a doçura
é esperar
moedas trocadas
e ainda um sorriso
de um falso filantropo.
Nunca mais querer amar
é quase uma opção.
de que uma escada
de vidro não resiste
à ausência do peso
de tua alma em
mortalhas.
Silêncio que não justifica
o roubo cruel de
teus feitos dedicados.
Mas gosta de sofrer
aquele que espera
para ver e
não sentir
a flecha que lhe
corta além da carne.
Recuperar a doçura
é esperar
moedas trocadas
e ainda um sorriso
de um falso filantropo.
Nunca mais querer amar
é quase uma opção.
Soneto 27
Exausto da jornada, corro à cama,
a dar aos membros uma paz tão cara,
mas na cabeça outra viagem chama,
trabalha a mente quando o corpo pára.
Meus pensamentos longe te despertar
e até teu ser devotos peregrinam
e eis as pálpebras frouxas bem abertas
no negrume que os cegos descortinam.
Só que desta alma a vista imaginária
te mostra a sombra à vista uma visão
e, qual jóia na noite tumultuária,
com nova face brilha a escuridão.
Assim de dia ao corpo, à noite à mente,
nem por ti nem por mim paz se consente.
(William Shakespeare)
a dar aos membros uma paz tão cara,
mas na cabeça outra viagem chama,
trabalha a mente quando o corpo pára.
Meus pensamentos longe te despertar
e até teu ser devotos peregrinam
e eis as pálpebras frouxas bem abertas
no negrume que os cegos descortinam.
Só que desta alma a vista imaginária
te mostra a sombra à vista uma visão
e, qual jóia na noite tumultuária,
com nova face brilha a escuridão.
Assim de dia ao corpo, à noite à mente,
nem por ti nem por mim paz se consente.
(William Shakespeare)
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