[...]
E por trás do pesar e dos tédios terrenos
Que gravam de seu peso a existência dolorosa,
Feliz este que pode de asa vigorosa
Lançar-se para os céus lúcidos e serenos!
Aquele cujo pensar, como a andorinha veloz
Rumo ao céu da manhã em vôo ascensional,
Que plana sobre a vida a entender afinal
A linguagem da flor e da matéria sem voz!
(Charles Baudelaire, in: As Flores do Mal)
terça-feira, 16 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Não importa: agora ele está CHEIO
Quanto mais se espera pelos outros,
mais oportunidades se perde.
Hoje, aprendo cada vez mais a voar
com minhas próprias asas
(alis volat propiis)
porque
Já devorei a paciência e me embriaguei
com o amargo uísque da ansiedade.
Engulo insanamente meu altruísmo
com um copo cheio de água bem quente
[sem o saquinho de chá e sem açúcar
porque meu egoísmo voltou de férias:
fugiu do sanatório.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
"Ansinidade"
à frente de um chocolate quente e
um livro com muita coisa boa escrita; mais
uma folha em branco - e nada em mente.
misturo na xícara minha ansiedade;
bebo do livro a insanidade.
regurjetarei.
mas... o quê?
domingo, 7 de novembro de 2010
Ácido
Porque me cansei de provar o doce.
Quero ser o que meus músculos retesados negaram até hoje - explodir!!!!
Paciência é um petisco que me servem com uísque.
Quero ser o que meus músculos retesados negaram até hoje - explodir!!!!
Paciência é um petisco que me servem com uísque.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Uma vida no cais
Pra que inventar o avião
se os segredos repousam
serenos no mar?
O mergulho sempre nos espera, vida...
na nostalgia confortante de um cais.
Todo belo azul nasce de um
jeito de se olhar
o céu na água refletido.
Ela e eu
A minha loucura está escondida de medo embaixo
[da minha cama
Ou dançando em cima do meu telhado
E eu estou sentado serenamente na minha poltrona
Escrevendo este poema sobre ela.
(Mário Quintana)
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