KindS of Blue...: maio 2009

domingo, 31 de maio de 2009

Preâmbulo

Diz-se que todo bom livro começa com um bom prólogo, ou prefácio, ou dedicatória, enfim, aquelas belas palavras que apresentam a obra do ponto de vista do autor ou mesmo de alguém próximo.
Decidi fazer diferente. Como meu primeiro livro, nada melhor do que apresentar um conteúdo muito particular, para que o leitor tire suas conclusões posteriormente. Os poemas são, antes de mais nada, páginas de minha própria breve-longa vida; tentativas de externar sentimentos tão comuns a um ser humano tão comum... Converso comigo e com o mundo "escrevendo torto por linhas certas", falando de cotidiano, alegrias, tristezas, esperanças, amores passados, amor presente, fantasias, devaneios, aspirações, sem me importar muito com a forma e nem rotulações.



Escolhi por iniciar este livro com um preâmbulo ao invés de um prólogo ou prefácio porque um preâmbulo apresenta um objetivo mais específico, uma essência. A Constituição da República Federativa do Brasil possui um preâmbulo que anuncia seu conteúdo, seus objetivos... Pois bem, este livro é a minha Constituição; aqui, habitam minhas leis, meus objetivos, disposições, fantasias, loucuras e sonhos.




...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Pour Juliet


"Se eu nunca te conhecesse,
então jamais teria que te perder"

terça-feira, 5 de maio de 2009

Contacts


Four eyes clashed
in the air and
forged smiles
in a whit

- can't tell for
how long - but
this happening
took more than
a week.

Now will she make
it true and send
sparks through
my hopeful heart?


segunda-feira, 4 de maio de 2009

Daysaver message



"I read every single word
of the most beautiful and
true letter I've ever received
in my whole life with a lot
of love. You are fantastic...
Love you, my best friend!"


P.

domingo, 3 de maio de 2009

Era um sonho de pavor:
o inimigo terrível era
forte e muito maior
que meu corpo mediano

Nao me atacava, mas
destilava ameaças em 
posturas de luta:
quebrava todo o prédio
ao seu redor
sem, porém, me ferir.

Voava para enfrentá-lo,
mas ao chegar perto de 
sua janela, me esquivava
e o medo roubava a função
da gravidade,
me fazendo cair.

Mas quando o apaguei
de minha mente e coração,
numa distração
ele ressurgiu

agora em paz,
sem ameaças e músculos.

E o inimigo real
era o medo, em 
toda sua majestade
invisível.

Quem ganhou?