o inimigo terrível era
forte e muito maior
que meu corpo mediano
Nao me atacava, mas
destilava ameaças em
posturas de luta:
quebrava todo o prédio
ao seu redor
sem, porém, me ferir.
Voava para enfrentá-lo,
mas ao chegar perto de
sua janela, me esquivava
e o medo roubava a função
da gravidade,
me fazendo cair.
Mas quando o apaguei
de minha mente e coração,
numa distração
ele ressurgiu
agora em paz,
sem ameaças e músculos.
E o inimigo real
era o medo, em
toda sua majestade
invisível.
Quem ganhou?
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