quinta-feira, 29 de maio de 2008
Everything
And speak to me
I want to feel you
I need to hear you
You are the light
That's leading me to the place
Where I find peace.. again
You are the strength
That keeps me walking
You are the hope
That keeps me trusting
You are the life
To my soul
You are my purpose
You're everything
And how can I stand here with you
And not be moved by you
Would you tell me how could it be any better than this
You calm the storms
And you give me rest
You hold me in your hands
You won't let me fall
You steal my heart
And you take my breath away
Would you take me in
Take me deeper, now
And how can I stand here with you
And not be moved by you
Would you tell me how could it be any better than this
And how can I stand here with you
And not be moved by you
Would you tell me how could it be any better than this
Cause you're all I want
You're all I need
You're everything, everything
You're all I want
You're all I need
You're everything, everything
You're all I want
You're all I need
You're everything, everything
You're all I want
You're all I need
Everything, everything
And how can I stand here with you
And not be moved by you
Would you tell me how could it be any better than this
And how can I stand here with you
And not be moved by you
Would you tell me how could it be any better any better than this
And how can I stand here with you
And not be moved by you
Would you tell me how could it be any better than this
Would you tell me how could it be any better than this
(Lifehouse)
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Progressão escritométrica
com o perdão do neologismo
Eu ando em círculos pra te achar
Só você, e você será
De longe, a minha maior criação
neste mundo da minha louca imaginação.
Torpes lembranças de outrora,
da escrita fértil e sem demora.
E colhendo versos vespertinos
Acabei por me abraçar a sonhos e desatinos.
Dezenas por semana, com muito dispor.
Sem vergonha nem juízo, fiz meu escrever:
de cartas apaixonadas até versos sobre viver.
Depois, com flores e pedras, fiz minha terra
(não aquela mesma praia, por onde o amante erra);
E quando o hábito da pena se fez cessar,
passei a refletir sobre o que era, enfim, amar.
nas idéias do horizonte em seu apogeu
Mostrando que te encontrar não era tão fácil
meu verso,
seria só mais um em meu
cartapácio.
Predileções
não é o que se gosta,
mas o que é tido
como possível.
Tente viver sem suas preferências.
terça-feira, 27 de maio de 2008
Taumaturgo
mas com o típico peso
da caminhada humana,
ele senta e se reconstrói.
Vontade, peso, significado,
milagre?
Flor-de-lis ou camaleão?
Não.
O camaleão se esconde.
A flor, espírito.
A fênix, inceideia-se para renascer.
Ele, doa calor para sobreviver.
"Narimi, narimi"
acaba
de chorar.
Tarde fria e o
desejo de sentir o calor -
anseio a uma-hora de me recolher
ao escritório quentinho.
Lá fora, as luzes que
encerram o fim da
tarde
não se acenderam.
ainda.
Tons de cinza rabiscam o
vai-vem dos carros. Somente
a pressa é amiga fiel.
Não há deserto, como o
do pacificador de Neguev;
Aqui, somente letras e
capas multicores me tomam
a atenção - mais do
que sentido laborial.
Tarde efêmera e
noite fria. Vou dormir
ao som de pianos gregos.
Quero árvores, sombra
e água de aspergir sonhos.
Um pássaro me acordou - narimi! -
e disse em segredo
que a vida é feliz.
O exílio e o reino
e me afasto para ficar de frente à ampla janela olhando o mar.
Alguém já escreveu que o exílio é um reino,
e escreveram também que ele é sombra passageira".
(trecho do livro "O Mesmo Mar" - Amós Oz)
De um alpendre ao sol
Nada há no final que não tema o fim.
O alívio à dor que o separa do passado,
dos livros em branco,
dos beijos, do pranto...
À alma recolhe-se a chama feroz
Que por algo espera do outro lado da foz...
Das memórias velhas, sobrevive esta pena;
De cantar emoções, permanece este homem,
E ao vento o tempo estende sua trena.
Enquanto por mares, ainda navega
Em busca da simples escrita;
E por assim, vive andando
No desejo de permanecer eremita.
sábado, 24 de maio de 2008
Poema de amizade
A vida por vezes se abre numa estrada covarde.
Para aqueles que esperam, dedico minha compreensão,
No momento delicado quando não se canta o velho bordão.
Para aqueles que ficam, dedico meu sincero abraço:
Que a amizade se transforme em perene laço.
Para aqueles que estão, dedico minha felicidade,
Pois é no presente que o amor constrói a eternidade!
sexta-feira, 23 de maio de 2008
"Ouvido absoluto"
se perde a emoção
de uma surpresa melódica.
Como um bobo que, propositalmente,
presenteia a si mesmo.
Constricção
onde me isolo e sou gárgula de pedra
- observo a noite, fazendo prospecção
em suas páginas não escritas.
Tempo perdido (?)
quinta-feira, 22 de maio de 2008
O meu lugar
Aqui, posso me encolher, me estreitar,
me espichar e espreguiçar,
correr, nadar, pular, fugir,
deitar do jeito que quiser
e contar mesmo todos os fantasmas.
Minha secreta escrivaninha,
feita de códigos e scripts,
impressa em mil cores e frequências.
Sou o cara, o nômade e o trovador,
que aqui escreve coisas inconstantes.
E quem será a mulher em cima das montanhas?
Feriado
Mal lembram eles que este é, de fato, o melhor dia para se estar na rua.
Estranhamente, tudo parece mais lento. E não é só pela menor quantidade de pessoas, carros, bicicletas, motos, cachorros, loucos, estressados, ônibus-truculentos, topics-estúpidas que o dia se faz assim: é pela própria sensação de que o tempo desacelerou. E isso, para mim, é uma bênção.
domingo, 11 de maio de 2008
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Estilhaços boreais
Os da mãe, ecoavam com uma fraqueza e sem volume, médio-agudos, sem a força que os anos de um tédio testemunhado lhe tomaram. Um duo triste de violino e contrabaixo, sem platéia, sem euforia... só uma verborragia que ele tomava conhecimento na calada das conversas, no desabafo individual e errante.
Não quer acreditar que vive aquilo tudo novamente. Desceu cedo ao sótão antes do furacão imprevisto, mas retornou ingenuamente na hora de ser engolido pelo olho da tempestade.
Sentado à escada, agora já adulto, ele lembra que já conhecia aquela sensação há anos. Fora reconfortado sempre por uma segunda mãe, que agora repousava em campos celestiais, ocasionando-lhe uma sazonal saudade que ele não podia aguentar. E gritava pelo colo dela no meio da noite, apavorado, incrédulo, querendo seu carinho sem medida voltasse naquele momento, o momento em que aquela "gladiação" acabaria de uma vez.
Dois guerreiros ensanguentados, na arena do convívio, lutando por duas vidas medíocres.
Dois espelhos pressionados um contra o outro, até o ponto de quase rachar.
E ele como único espectador, já que sua segunda mãe agora assiste tudo do céu, sem fazê-lo sentir uma intervenção.
Será verdade essa história de "na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias da minha vida?"
Ele não sabe mais de nada. Não quer verdades, mentiras ou promessas.
Ele só quer correr, correr para longe dos estilhaços de diamante ao final de uma tarde que deveria ser para seu descanso feliz, e esperar somente o abraço onipresente das estrelas e de sua segunda mãe, que agora vive em algum lugar com elas.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Teoremas
O ônibus avança em meio à pista ainda molhada da chuva e enxurrada de carros. Meio-dia.
Num livro, meu cartão de controle das sessões na clínica. Faltam quatro. Por quê não conclui?, me pergunto, Besteira, já melhorei, enquanto penso em outras incompletudes.
Das coisas interrompidas, tiro só a saudade.
Serei incompetente se voltar a tê-las.
Ouço a música, tenho a lembrança - nunca mais tente voltar atrás.
É, incompleto. De todo incompleto se faz o futuro,
se faz a semente daquilo que se cogitou plantar;
daquilo tudo, do inesgotável senso de capacidade.
Da saudade, faço meus versos.
Da incompletude, os deixo quase sempre obnubilados.
Todo caminho de volta é um caminho mais rápido.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Aqua's Deliverance
The words and the play, with the oceans fade away
Awareness in the blind, ‘cause we’re out of mind
Forever I’ll be your ghost, your seeker
An eternal dead love’s seeder
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Queria
que assim não seja.
pelo menos, aqui, comigo.
então, de qualquer modo,
pensarei que estava certo.
adiantou?