I kept my promise, and I'll always do.
There's no one who deserves being called this way.
"To the laws your hand writes,
I undoubtedely abide"
Dreamt of you tonight.
Kisses,
Me
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Visibilidade
O cara era de muitos "amigos". Saídas - ainda sem bebida - sushis, shoppings, aniversários das meninas (onde poucas pareciam dar bola pra ele) e lugares influentes.
Isso era adolescência, e ele ainda não despertara para o sentido de status. Os amiguinhos viajavam pra Europa, compravam coisas caras, seus pais eram influentes, bla bla bla...
E ele, humilde. Se sentia tanto excluído quanto "sem sal".
Por quê? Tantas coisas boas que tinha a ensinar, tanto de poesia, artes, literatura, astronomia, cultura pop, tecnologia...! Não era isso que lhe exigiam, estar sempre "antenado"?
Faltava-lhe a beleza? Talvez não. Era magro, alto, porém com feições de menino, apesar da maturidade mais avançada que de qualquer outro no grupo.
Faltava-lhe aquilo que os outros tinham e ele não sabia explicar.
Acabou a adolescência, todos vão pra faculdade e cada um procura sua turma.
Por quê? Quando foi que se separaram?
Hoje, têm necessariamente de se comunicar por este mundo virtual, tão seco e frio?
Vivem na mesma cidade, a maioria... alguns já trilharam o caminho do sucesso e estão se aventurando mundo afora. Estudaram em faculdades ricas e realmente já tinham seu destino escrito.
Esse mundo é cheio de caminhos, atalhos, bifurcações.
Por quê a gente têm de se perder, mesmo estando tão perto?
Será a vida uma história escrita com um capítulo obrigatório sobre separação, outro sobre ilusão? E, de bônus, outro intitulado "as pessoas não gostam realmente de estar perto de você pois você é descartável"?
Há de se pensar numa forma de reunir todos aqueles que, um dia, passaram momentos felizes juntos. E que sem razão aparente, hoje distanciaram-se em assuntos e costumes, mas não geograficamente.
E neste dia, talvez numa mesa de bar, rir de todas essas razões ridículas que os separaram.
Isso era adolescência, e ele ainda não despertara para o sentido de status. Os amiguinhos viajavam pra Europa, compravam coisas caras, seus pais eram influentes, bla bla bla...
E ele, humilde. Se sentia tanto excluído quanto "sem sal".
Por quê? Tantas coisas boas que tinha a ensinar, tanto de poesia, artes, literatura, astronomia, cultura pop, tecnologia...! Não era isso que lhe exigiam, estar sempre "antenado"?
Faltava-lhe a beleza? Talvez não. Era magro, alto, porém com feições de menino, apesar da maturidade mais avançada que de qualquer outro no grupo.
Faltava-lhe aquilo que os outros tinham e ele não sabia explicar.
Acabou a adolescência, todos vão pra faculdade e cada um procura sua turma.
Por quê? Quando foi que se separaram?
Hoje, têm necessariamente de se comunicar por este mundo virtual, tão seco e frio?
Vivem na mesma cidade, a maioria... alguns já trilharam o caminho do sucesso e estão se aventurando mundo afora. Estudaram em faculdades ricas e realmente já tinham seu destino escrito.
Esse mundo é cheio de caminhos, atalhos, bifurcações.
Por quê a gente têm de se perder, mesmo estando tão perto?
Será a vida uma história escrita com um capítulo obrigatório sobre separação, outro sobre ilusão? E, de bônus, outro intitulado "as pessoas não gostam realmente de estar perto de você pois você é descartável"?
Há de se pensar numa forma de reunir todos aqueles que, um dia, passaram momentos felizes juntos. E que sem razão aparente, hoje distanciaram-se em assuntos e costumes, mas não geograficamente.
E neste dia, talvez numa mesa de bar, rir de todas essas razões ridículas que os separaram.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Poema Efêmero
vem numa calmaria
que abraça a chuva
e escreve nos lábios separados
o que não devia ter acabado.
sim, ele sempre chega
nessas horas do frio
querendo arrancar das mãos
o que não pode ser (d)escrito.
como a música de cordas, que
cala e caleja - um bar, piano e esquina -
ardendo e ferindo o invisível
e indizível 'estar'
da memória - esse bicho estranho.
alusão do desejo
ao olvido.
melhor é dormir.
que abraça a chuva
e escreve nos lábios separados
o que não devia ter acabado.
sim, ele sempre chega
nessas horas do frio
querendo arrancar das mãos
o que não pode ser (d)escrito.
como a música de cordas, que
cala e caleja - um bar, piano e esquina -
ardendo e ferindo o invisível
e indizível 'estar'
da memória - esse bicho estranho.
alusão do desejo
ao olvido.
melhor é dormir.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
70's
A foto em preto e branco
que de você nunca tirei
(da minha mente)
escapa pelas pontas dos dedos
e não volta mais.
Assinar:
Postagens (Atom)