As armas que estão dentro de mim
são para rabiscar o lento giro do mundo.
Minhas mãos são o lápis
e meu horizonte, o próprio estojo
de onde saco a vontade de pintar.
Quero cantar o mundo multicromático
das flores, dos métodos e anseios de ontem
e que se unem no desperdício de hoje:
como escrever com tantas idéias sem fluxo?
A fome que empurra é compelida pela mente que impõe
que se deve:
Parir, compor, organizar e classificar
Submeter à crítica, reescrever,
padrão, estética,
movimento, conclusão,
inten(s)ção,
informação,
viagem, lúdico suspiro...
Sistêmica
escala
formato
projeto...
Sorte mesmo tinham os trovadores!
Nenhum comentário:
Postar um comentário