Sem saber se teus olhos
fecham ao alcance dos meus
ou me absorvem, em pequenos
goles de uma tácita luz,
Só nós dois, e a noite parou
na penumbra das carícias
nada fugazes.
Somos moral de nossa fábula
e travamos guerra santa, silenciosa
onde um (se) devora ao outro
com sede por sabor e paixão.
Sussuros nascem, cheiros
de bocas, apertos, toques, tesão.
Só assim, pequenininha,
é bom namorar nestes canteiros.
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