sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Para um Mar...
Me perdi nuns olhos de quem mal me vê.
Tomado de assalto por um devir tão atrevido
quanto o querer saltar a distância do tempo.
Que distância? Não há limites
para o gostar-sem-rótulo,
o simplesmente admirar.
O segredo repousa sereno
neste mar-olhar
onde sou tão ínfimo quanto um grão
a somente contemplar.
O que um coração de fênix pode fazer
porquanto que é ciclo e não pode só uma vez morrer?
A resposta é sair voando até esses olhos -
pois seriam mesmo as janelas da alma
ou as portas do Paraíso?
O que me resta é
para sempre, ser azul:
tão somente o contemplativo,
o solitário céu pairando estático
no verde mar infinito
daqueles olhos perfeitos.
Postado por
Sérgio Costa
às
09:14
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3 comentários:
GENIAL.
Me identifiquei completamente com esse poema. Tô numa vibe dessa altualmente, hehehe...
Nada mais gostoso do que "para sempre ser azul" e contemplar o mesmo azul que me leva pro mar verde dos olhos perfeitos. Hehehehe... entendeu aí?
Eu entendi o que eu quis, dizer... Mas o bom é isso. Entendo-me ou não!
Beijo grande aí, Sergim! =D
Gostar sem rotular, sem analisar... assim que é bom, assim que pode ser bom!
Eu gostei! Instantaneamente!
Obrigado meninas! Vcs, sempre me inspirando a caminhar =)
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