Céu fechado, dia bom.
As lágrimas translúcidas vão
Começar a cair pelas grandes
Pupilas dos olhos celestiais.
Passos curtos me mantém presente
Em cada partícula, em todo som
De rio corrente, cortina de luz
De gotas do céu, eterno afluente
E nesse ímpeto de me abrir
Trazendo junto o céu e o vento
A cachoeira das mãos vem e
Conduz sinfonicamente
O abrir das janelas da terra e da mente.
Deixar as grandes janelas do espaço e da alma se abrirem.
Nada mais divino. Nada mais humano.
Que a chuva venha, sem pressa,
molhar nossos dias, nosso amor e nossas agonias.
Certa você, querida Ana, em se deixar levar por tal
"rebeldia" de se deixar molhar!
=)
Um comentário:
Lindo Sérgio!
Nos banhe de palavras sempre, por favor.
Cheiro!
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